quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ingênuos Fosquinhas

"Certa vez, quando ainda era presidente do Brasil. Fernando Henrique Cardoso estava na Europa e lhe perguntaram como era o povo brasileiro? O então presidente respondeu: - o povo brasileiro é fosquinha." A Tribuna

Inspirado nisso fui incumbido, pelo professor Claudiei (que ministra a disciplina de Sociologia da E. E. B. "Walter Holthausen"), de defender o povo brasileiro do título de fosquinha:



Por proposta, me atenho a defender nestas linhas o povo brasileiro da fosquinha que nos foi atribuída. O brasileiro não é fosquinha porque não detém essa malícia em seus atos, generalizando obviamente.

Para esquematizar este peculiar verbete, vamos tomar um individuo que, por definição do dicionário Aurélio, terá de ser aquele que faz disfarce, que finge (e outras significações que não cabem aqui). Porém esta que se disfarça e finge sabe disso, tem plena consciência do que faz. Agora alcancei o ponto de minha defesa: o povo brasileiro é ingênuo.


Porque desta afirmação, nós as vezes nos pomos em situação que não somos, mas não com a pretensão e malícia do verbete original. Temos esta colocação, pois a ingenuidade nos leva a isso, a falta de conhecimento também, ocasionalmente. Fato é que nós, povo cremos no que pesamos, é verdadeiro (ao menos para si).

Cremos tanto que somos trabalhadores que nos damos direito de estender o Carnaval por quase sete dias. Mas se perguntas a esses foliões se eles merecem esses dias longe da labutação, responderam que sim. Não é egocentrismo ou outrem, é levar fé no que pensa. Ora, essa nos deixem fantasiar como um criança, pois sem isso a auto-estima nos se aguenta! Moderadamente...

Me permita esta audácia leitor, neste país onde tudo anda a ¨trancos e barrancos¨, ode ganha-se pouco por muito (salário, impostos, retornos...), este povo é que traz o brilho para o Brasil internacionalmente.

Digo, temos que nos manter no chão, não só viver no mundo da fantasia, mas não nos julguem maus, ou interpretem que somos maus, pretensiosos, nossa ostentação é natural não digna de ser um fosquinha.

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