sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Festas... sempre!

de Lauro Müller - SC, Brasil

Não se assuste com o tamanho o texto, prossiga!

A imagem chama a atenção, sem luzes, sem presentes, nem Noel, árvore ou Jesus, somente desejo de Boas festas seguido por um insegmentável e longo sempre. Hoje quero deixar a todos vocês além de um desejo de felicidade, alegria, sucesso, deixo uma reflexão. 

Eu realmente desejo que você tenha um Natal e Ano Novo repleto de presentes, diversão, mesa farta, mas chamo-te a atenção para as outras coisas importantes na vida, as coisas que vão além do material. Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros a constatar essa importância, dividindo o ser humano na psichê e soma, podendo ser traduzida na essência e na aparência, as coisas que trazem felicidade ao espirito e ao corpo.

Não. Não se sinta impuro por objetivar essas coisas ditas "mundanas", nem pense que eu vá ensaiar uma condenação delas, vamos dar um basta a isso! Somos reféns de uma interpretação ocidental errônea dos grandes filósofos gregos, algo que Aristóteles vem corrigir: para conseguir ter uma vida virtuosa devemos valorizar de igual forma as coisas do corpo e da mente (pense espírito nesse sentido).

Chegaste ao meio, não desista agora.

Deseje e conquiste aquele telefone celular, aquela bolsa, aquele tênis, o carro, a casa dos sonhos, neste e nos próximos anos, já que o tempo não se divide em pedacinhos. Isso apenas é para fins administrativos necessários a vida cotidiana, não pense que a virada de ano vai criar uma virada na sua vida também, para bem ou para o mal. O tempo é constante, indivisível, e como pensava Albert Einstein: o tempo é como um rio congelado, o qual percorremos a nossa vida. Mas neste esqui não esqueça das coisas do espírito.

Não exacerba o valor das coisas que trazem felicidade ao corpo, elas são rápidas, passageiras, substituíveis. As coisas dos espírito, ah essas não, essas perduram por mais tempo, talvez até além da sua própria existência. É aquela amizade recuperada, uma reconciliação, a saúde de alguém querido, o emprego alcançado, enfim, presentes menos imediatos porém muito mais duradouros, e que as vezes passam desapercebidos. Se você não pode ter esse Natal os pequenos mimos, pense nesses grandes presentes. Contudo, não menospreze um ou outro, equilibre.

Chegamos ao ponto da figura acima, os braços abertos simbolizam essa balança, de um lado corpo do outro a mente. Essa é a plenitude que desejo para você, para que possa ter uma vida virtuosa, equilibrada, harmônica. Você deve estar se perguntando qual a medida para cada prato dessa balança, e eu responto: você é a medida de todas as coisas. Equilibre experienciando, hoje, no próximo ano, e sempre!

Ah, e meus parabéns se você chegou até aqui, não é fácil ler um texto deste.

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