Como vocês leram na última postagem deste blog, nosso teatro se destacava pelos toque de inovação. O Espectador foi um personagem que criticava a peça em alguns momentos, e foi plantado em meio a plateia, sem aviso prévio. A minha impressão era surpreender o público, como uma real intervenção de um engraçadinho. E em contra partida o Narrador foi para cima do palco para retrucá-lo, e subverter a ideia da narrativa. Falei bonito agora, hein?
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A Chapéuzinho Vermelho entra em cena cantado, enquanto o Lobo Mau vem correndo com tênis de corrida. Eles se encontram em uma trombada. Pássaros cantam no bosque.
- Pela estrada fora eu vou bem sozinha levar os doces pra velhinha, ela bem que podia morar mais perto amanhã eu venho de ju...
- Perder peso, perder peso..., o Lobo ofegante.
- Ai!! Olha por onde anda!!! - falando juntos e bravos levantam - Quem é você?! Eu sou... Fala você primeiro. E...
- Eu sou a Chapeuzinho Vermelho!! E você?!
Neste momento a música Eu Sou o Lobo Mau toca no teatro.
- Eu sou o Lobo Mau! E é com u, que é antônimo de bom!! - responde imperante
- Onde vai, o Beyonce do bosque?!
- Vou levar esses doces para a minha vó que está doente. Quer um? Toma – entrega ao Lobo Mau