Vendo algumas fotos antigas de minha cidade, pode-se ver que lá em 56 havia um cidadezinha entre muitos verdes, embora a foto preto e branca. Como um mar verde que recua após uma ressaca, nossa fauna e flora (que começa bem antes da muralha serra) “cede” espaço a selva de alicerces e concreto do homem. Bom é necessário, pois se não nem minha casa estaria de pé.
Mas longe desse centro, surgem ilhas no meio do mar: mas não são erupções vulcânicas que as criam, e sim a mão “cega” do homem. A atividade extrativista vegetal anda descontrolada. Os grandes monstros que avançam sobre esse mar, sem dó e piedade do que há pela frente, que expiram o ar negro dum futuro mais ainda.
Para uma grande árvore ser removida várias são postas a baixo, até as mais pequenas. Até Dino, aquele atrapalhado personagem da Disney, tem mais cuidado.
E os animais que viviam ali são extintos ou migram para outra áreas se tornando pragas. Em contra partida outros tomam lugar: bovinos. Pois após a tradicional queimada do solo o que cresce na ilha é só pasto mesmo. Não há reflorestamento verdadeiro (não só plantar eucaliptos ou pinos.
Mas não pensem que estou sendo leviano. O Brasil pode ver em rede nacional a pesquisa que aponta Santa Catarina como o grande destruidor da Mata Atlântica. E a algum tempo (em rede nacional também) moradores lauro-müllenses reclamando da atividade madeireira que estava desmatando além do que devia. Ou seja, madeira fria no meu entendimento, pois se você descumpre regras comete crimes.
Creio que pode haver um ponto de equilíbrio entre homem e natureza, sem precisar criar tantos problemas ao ecossistema. Cobro uma fiscalização, mas não penso em organizações, penso em mim, em nós, pois somos muitos e não somos fracos. Não é discurso pronto dizer que a união faz a força. De grão em grão que a galinha enche o papo, como dizem as mamães. Anote isso: natureza é mão, dinheiro não.
Texto produzido para a Olimpíada de Português e avaliado pela professora Luiza Liene Bressan da E.E.B "Walter Holthausen".
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