Quando falamos de nativos da América já nos vem a ideia esquematizada de oca, penacho, gente nua gritando em torno de uma fogueira. Mas devemos ver além disso, não querendo desmerecer os nossos indígenas brasucas, que eles tinham cérebro e faziam belo uso deles.
Cidades colossais foram postas de pé pelos Astecas, e o mais intrigante sobre um pântano! Isso é que o fascinante, não se render diante dos problemas. Na verdade construíram ali por causa de um pássaro que voava alto: um gavião que pousou sobre um graveto no meio pântano. Símbolo para o líder dos primeiros astecas de que o lugar era abençoado.
Mas você pode me perguntar: como construir num pântano propício a inundações e afundamentos? Eu lhe respondo: com estacas! Várias estacas eram cravadas ao chão e sobre aquelas estruturas foram construídas casas, templos, uma cidade inteira.
Tá mais aquilo era um pântano, e a água, comida onde se arranjava? Lá na Europa existia em Roma um negócio chamado Aqueduto que trazia água potável das fontes para a cidade. Os astecas (lógico que sem saber) fizeram algo semelhante, e melhor. Cada “aqueduto” tinha duas vias por questão de higiene: enquanto um era limpo o outro era utilizado.
Tinham uma um higiene muito melhor, tomavam muitos banhos por dia. O banho do imperador (se podemos usar esse termo), era o mais luxoso: tinha um sistema de saneamento que levava água até o alto de uma montanha que tinha uma visão para o seu jardim. Na Europa a peste dizimava milhares.
Ah! A comida, você acha que esqueci? Não, como poderia esquecer de algo tão inteligente! Afinal, os astecas tinham (para realizar tais feitos) um apurado estudo de química, física, matemática, arquitetura, engelharia e etc. Tá os alimentos, os alimentos!... Sabe que existem uns japas querem plantar alface na água? Sabe que eles conseguiram? Sabe que os astecas já faziam isso? É verdade, num amontoado de gravetos e um pouco de matinhos com lama se desenvolviam tudo o que precisavam em culturas. Os gravetos ali é só pra dá uma sustentação, pois a água com alguns minérios já dá conta.
E nisso o Império Asteca se expandia pelo crescimento populacional e pelas guerras! War, war, war! Duas coisas ameaçavam os astecas: a auto-matança e os europeus que estava a caminho. A auto-matança devemos intender não como uma idiotice. O sangue é liquido que consta todos os nossos nutrientes necessário para a nossa vida, e o coração o símbolo máximo da vida. E o Sol o astro rei dos quais somos dependentes, logo precisaria de energia para continuar no céu. Por isso os sacrifícios. E temos o bisturi, seu corte afiado e o instrumento asteca, que são feitos do mesmo material.
Era um povo muito guerreiro, expandiram muito seu território de domínio e logo ficara muito ruim de se comunicar transportar mercadorias. Soluções: construir grandes vias e um sistema de mensagens muito eficaz. Ele funcionava desta forma, havia um homem de 7 em 7 km e um ia passando a mensagem de que montanhas se moviam sobre as água: os espanhóis em suas navios.
Diferentes, o encontro foi tenso. Quem é superior a quem, quem é mais terrível, quem é menos civilizado? Mas os astecas se abriram ao inimigo interesseiro, que os apunhalou. Confrontos, mortes, doenças, corte de água, para enfraquecer o inimigo etc e etc. Certo que a Europa no final das contas fez mais um estrago, destruindo cultura, monumentos, um legado.
Mas ainda conseguimos ter acesso a toda a essa larga pampa, como vimos várias coisas desenvolvidas por eles das quais perduram a até os dias do homem moderno, como o bisturi, o cultivo moderno de plantas, o cuidada com a higiene, o correio eficaz, entre outros. Devemos lembra-los como grandes influenciadores no processo de evolução do conhecimento humano. Os astecas, tinham um nível de conhecimento elevadíssimo para a sua época, que certamente chamou muito a atenção de pesquisadores e historiadores que investigaram esse povo.
Adaptação de texto produzido para a disciplina de História e avaliado pela professora Reginalda da E.E.B "Walter Holthausen".